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GOVERNO LULA ARTICULA COM PCC PARA VISITA À FAVELA

  • Foto do escritor: Túlio De Amorim Pfuetzenreiter
    Túlio De Amorim Pfuetzenreiter
  • 8 de jul.
  • 2 min de leitura

08 de julho de 2025 — Veio à tona hoje que o governo Lula articulou com uma ONG ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC) para que o presidente da República visitasse a Favela do Moinho, em São Paulo.

A articulação foi conduzida por Márcio Macêdo, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, e teve como intermediária a Associação da Comunidade do Moinho — organização presidida por Alessandra Moja Cunha, irmã de Leonardo Monteiro Moja, o “Léo do Moinho”, apontado como ex-chefe do tráfico na região. A informação consta em registros da Receita Federal.

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POR QUE É NECESSÁRIO NEGOCIAR?

Segundo o Ministério Público de São Paulo, a Favela do Moinho é controlada por uma facção criminosa e o acesso ao local é restrito a não moradores. Isso sugere que há um controle territorial exercido pelo PCC, o que na prática significa que qualquer entrada externa — seja de imprensa, autoridades ou até outras ONGs — precisa ser previamente negociada com os responsáveis pelo tráfico.


A ONG É LIGADA AO TRÁFICO?

A relação da ONG com o tráfico não se limita ao parentesco de sua presidente com o chefe do crime local. De acordo com a jornalista Andreza Matais, do site Metrópoles, documentos obtidos por sua coluna revelam que a sede da entidade já foi usada para armazenar drogas do PCC.

Além disso, uma denúncia do Ministério Público, no âmbito da operação Salus et Dignitas (agosto de 2023), menciona a apreensão de entorpecentes no local da ONG: cinco tijolos de cocaína, centenas de porções de crack e maconha foram recolhidos.


ESTAMOS DIANTE DE UM ESTADO PARALELO?

O caso levanta uma questão inquietante: até que ponto o Estado brasileiro precisa se submeter ao poder territorial de organizações criminosas para cumprir sua agenda institucional? A presença do presidente da República em uma comunidade dominada pelo PCC, com intermediação de uma ONG suspeita de envolvimento com o tráfico, escancara os limites entre o poder formal e o Estado paralelo que opera em várias regiões do país.

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